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ANEEL aprova reajuste tarifário da CPFL Paulista

Aprovada a aplicação do reajuste tarifário da CPFL Paulista, a partir de 8/4/2019. A empresa atende 4,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do estado de São Paulo.

Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço.

O pagamento do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) contribuíram para reduzir o reajuste em aproximadamente – 5,98%. A Conta-ACR foi um mecanismo de repasse de recursos às distribuidoras para cobertura dos custos com exposição involuntária no mercado de curto prazo e o despacho de termelétricas entre fevereiro e dezembro de 2014. A quitação antecipada Conta-ACR foi anunciada em (20/3) durante entrevista coletiva realizada na sede da ANEEL, em Brasília.

Confira abaixo os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores:

EmpresaConsumidores residenciais – B1
CPFL Paulista7,87%

 

EmpresaClasse de Consumo – Consumidores cativos
Baixa tensão
em média
Alta tensão
em média (indústrias)
Efeito Médio para o consumidor
CPFL Santa Cruz8,34%9,30%8,66%

O índice de reajuste da CPFL Paulista foi positivo pelo impacto do aumento das cotas de Itaipu, fixadas em dólar, e da compensação dos valores de compra de energia não considerados no valor médio concedido na tarifa (CVA Energia) definida no último processo tarifário.

A bandeira tarifária contribuiu para reduzir em – 6,99% o índice final do reajuste da CPFL Paulista.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Fonte: ANEEL