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Reajuste de tarifas da Energisa Sergipe é aprovado pela ANEEL

As novas tarifas da concessionária Energisa Sergipe (ESE)  foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em reunião de diretoria realizada nesta terça-feira (15/4). A distribuidora fornece energia elétrica para   895 mil unidades consumidoras em Sergipe.

Confira os índices passarão a incidir sobre as contas de energia a partir do dia 22 de abril.:

Empresa

Consumidores residenciais B1

ESE

6,57%

Baixa tensão em média

Alta tensão em média

Efeito médio para o consumidor

6,69%

8,10%

 7,00%

Os índices foram impactados pelos custos com encargos setoriais, aquisição de energia e gastos com transmissão e componentes financeiros.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Revisão tarifária x Reajuste tarifário

A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo – nele são definidos: (i) o custo eficiente da distribuição (Parcela B); (ii) as metas de qualidade e de perdas de energia; e (iii) os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X). Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.

Fonte: ANEEL