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Geração térmica no primeiro dia de junho correspondeu a um quarto da carga do país, diz ONS

O Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) do ONS desta quarta-feira, 02/06, referente a terça-feira (01/06) e primeiro dia do esforço emergencial definido na reunião extraordinária do CMSE do dia 27/05, apresentou uma geração térmica convencional possivelmente recorde de 17.309 MW médios, equivalentes a 25,11% da carga de 68.761 MW médios do dia. Na última segunda-feira (31/05), a geração térmica já havia sido de 16.923 MW médios, ou 24,98% da carga de 67.753 MW médios.

EnergiaHoje procurou o ONS para verificar se o número realmente é recorde de geração térmica, mas o operador não retornou até o fechamento desta notícia. Não foram encontrados pela reportagem, porém, registros de números superiores ao verificado na terça-feira.

O número da terça-feira corresponde a 97,9% dos 17.684 MW médios de térmicas que foi colocado na Nota Técnica 21/2021 do ONS, de fevereiro, como capacidade máxima dessas usinas a ser ligada a partir de maio no caso de os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) estarem com 39% da capacidade ou menos. Os reservatórios entraram em maio com volume armazenado de 34,67%.

A Nota 21/2021 foi a que serviu de base para a definição de metas de armazenamento para 30 de novembro de 2022. As metas são 20% no SE/CO, 30% no Sul, 23,5% no Nordeste e 20,8% no Norte.

Salvo se a emergência percebida agora no final de maio foi maior do que as projeções feitas naquela época, são essas metas que estão norteando as medidas que estão sendo tomadas para equilibrar a oferta de demanda de energia neste período seco.

A geração térmica possivelmente recorde verificada no dia 01/07 ficou 903 MW médios abaixo dos 18.212 MW médios programados para o dia.

Significa que no período entre fevereiro e maio a oferta de energia térmica convencional cresceu e ficou acima do previsto pelo ONS para o período. A diferença entre o programado e o verificado deveu-se à quebra da previsão em 13 usinas, pelas mais diversas razões.

Fonte: Energia Hoje